Na
Revista eletrônica Você S/A, Eliza Tozzi, editora assistente de Carreira da revista, escreveu sobre os relacionamentos
de amizade no ambiente de trabalho.
Um tema interessante para os
líderes saberem até que ponto grandes amizades dentro da equipe trarão benefícios
para a alta performance da empresa como um todo.
Afinal, “Amigos, amigos, negócios a
parte” é umas das frases que mais escutamos no mercado. Porém não é bem assim
que as coisas funcionam nos dias de hoje. Segundo a reportagem, uma pesquisa
mundial feita pela rede social LinkedIn com 11.500 pessoas e revelou que 46%
dos profissionais se sentem mais felizes quando são amigos dos colegas de
trabalho e que no Brasil, amizade também quer dizer motivação: 36% dos
entrevistados dizem que dividir o escritório com amigos aumenta o ânimo para
trabalhar.
Minha opinião sobre esse assunto é
que realmente a presença de pessoas nas quais gostamos para conviver
diariamente se torna muito mais motivadora. Porém, existem muitos profissionais
que não conseguem separar o público do privado e acabam misturando, falando
assuntos que talvez não sejam pertinentes ao amigo.
Manter uma boa relação dentro e
fora da empresa é ótimo. Mas precisamos ter a maturidade para impor um limite
aos assuntos comentados entre amigos. Ainda mais quando ocupam cargos de
liderança.
Concordo
que a amizade também é vista pelas empresas como forma de aumentar a produtividade
dos profissionais. Um estudo do instituto de pesquisa Gallup mostra que pessoas
que trabalham com amigos são 50% mais satisfeitas do que as que estão em
ambientes sem intimidade.
Inclusive
já fui de acordo com uma campanha feita pelo RH da empresa que trabalho “Indique
um amigo e juntos ganharão bônus”. E através da revista vi que várias empresas
começaram a levar a sério e virou prática comum sendo gabaritada pelos setores
de RH de muitas empresas.
Nós
líderes precisamos estar atentos de que maneira essas relações irão afetar a
rotina de trabalho bem como as decisões a serem
tomadas, que podem pender para um lado apenas porque um amigo está envolvido
com um projeto, por exemplo. O perigo é que o pessoal se sobreponha ao
profissional e haja proteção e premiação não por meritocracia, mas por
camaradagem.
Contudo Líderes, precisamos manter
o equilíbrio! É preciso manter as boas relações de amizades, porém é preciso
ter cuidado. Como diz a reportagem “a qualquer hora seu amigo pode se tornar
seu chefe ou concorrer com você para uma vaga ou promoção” e nessas horas a
amizade precisa prevalecer. O respeito e a boa convivência precisam continuar
dentro da empresa independente do que acontecer.
Indico o link da reportagem para
se aprofundarem mais no assunto: http://exame.abril.com.br/revista-voce-sa/noticias/amigos-de-escritorio
Um
abraço,
Dani
Nunes★
danielleanunes@gmail.com
danielleanunes@gmail.com
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