domingo, 2 de novembro de 2014

Amigos ou colegas de trabalho?

Na Revista eletrônica Você S/A, Eliza Tozzi, editora assistente de Carreira da revista, escreveu sobre os relacionamentos de amizade no ambiente de trabalho.

Um tema interessante para os líderes saberem até que ponto grandes amizades dentro da equipe trarão benefícios para a alta performance da empresa como um todo.

Afinal, “Amigos, amigos, negócios a parte” é umas das frases que mais escutamos no mercado. Porém não é bem assim que as coisas funcionam nos dias de hoje. Segundo a reportagem, uma pesquisa mundial feita pela rede social LinkedIn com 11.500 pessoas e revelou que 46% dos profissionais se sentem mais felizes quando são amigos dos colegas de trabalho e que no Brasil, amizade também quer dizer motivação: 36% dos entrevistados dizem que dividir o escritório com amigos aumenta o ânimo para trabalhar.

Minha opinião sobre esse assunto é que realmente a presença de pessoas nas quais gostamos para conviver diariamente se torna muito mais motivadora. Porém, existem muitos profissionais que não conseguem separar o público do privado e acabam misturando, falando assuntos que talvez não sejam pertinentes ao amigo.

Manter uma boa relação dentro e fora da empresa é ótimo. Mas precisamos ter a maturidade para impor um limite aos assuntos comentados entre amigos. Ainda mais quando ocupam cargos de liderança.

Concordo que a amizade também é vista pelas empresas como forma de aumentar a produtividade dos profissionais. Um estudo do instituto de pesquisa Gallup mostra que pessoas que trabalham com amigos são 50% mais satisfeitas do que as que estão em ambientes sem intimidade.

Inclusive já fui de acordo com uma campanha feita pelo RH da empresa que trabalho “Indique um amigo e juntos ganharão bônus”. E através da revista vi que várias empresas começaram a levar a sério e virou prática comum sendo gabaritada pelos setores de RH de muitas empresas.

Nós líderes precisamos estar atentos de que maneira essas relações irão afetar a rotina de trabalho bem como as decisões a serem tomadas, que podem pender para um lado apenas porque um amigo está envolvido com um projeto, por exemplo. O perigo é que o pes­soal se sobreponha ao profissional e haja proteção e premiação não por meritocracia, mas por camaradagem.

Contudo Líderes, precisamos manter o equilíbrio! É preciso manter as boas relações de amizades, porém é preciso ter cuidado. Como diz a reportagem “a qualquer hora seu amigo pode se tornar seu chefe ou concorrer com você para uma vaga ou promoção” e nessas horas a amizade precisa prevalecer. O respeito e a boa convivência precisam continuar dentro da empresa independente do que acontecer.

Indico o link da reportagem para se aprofundarem mais no assunto: http://exame.abril.com.br/revista-voce-sa/noticias/amigos-de-escritorio

Um abraço,


Dani Nunes  
danielleanunes@gmail.com 

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