quarta-feira, 26 de novembro de 2014

A importância de uma competição interna saudável

Nos dias de hoje somos acostumados com competições. Durante toda a nossa vida, independente da fase, sempre competimos com ou por algo. 

Isso vai desde a época de escola, com amizades, faculdade, e até dentro das famílias. Mas, quando crianças, mal sabemos que a verdadeira competição acontece no mundo corporativo.

Tenho certeza que você conhece pelo menos uma pessoa que se sente desconfortável ao passar pelo estabelecimento concorrente. E esse pode ser um problema, porque grande parte dos empresários só se preocupa com esse tipo de competição, a competição externa – e esquece-se do que acontece dentro da sua própria empresa.

Conhece a competição interna?

Confira abaixo, alguns indicadores que revelam se a competição no ambiente de trabalho é saudável e agrega valor tanto à sua empresa quanto aos colaboradores:
1 - No dia a dia de uma equipe formada por profissionais competentes e experientes, a competição é vista como uma oportunidade para o desenvolvimento tanto coletivo quanto individual. As expressões "puxar o tapete" ou "é preciso levar vantagem em tudo" inexistem e não ganham espaço em momento algum.
2 - Quando um desafio é lançado para uma parte ou todos os membros da equipe, o primeiro sentimento que surge no ar é o espírito de cooperação e não o de desconfiança. O clima organizacional permanece saudável, mesmo que a entrega exija um esforço extra de cada um.
3 - A geração e apresentação de sugestões fluem das pessoas com naturalidade e com uma velocidade mais rápida do que nos momentos considerados "convencionais". Todos querem contribuir, somar, ajudar.
4 - O compartilhamento do conhecimento entre os profissionais é outro reflexo de que a competição é vista como algo benéfico para todos. As pessoas mostram interesse e até tomam a iniciativa de contribuir com algum colega que esteja com dificuldades para cumprir determinada atividade.
5 - Muitos profissionais possuem boas ideias, mas nem sempre as apresentam com receio de que o bônus fique com terceiros. Quando a competição é um elemento saudável em uma equipe, esse medo inexiste porque todos têm a oportunidade de se expressarem.
6 - A competição torna-se saudável quando ela surge e os profissionais que nela se envolvem não apresentam níveis de estresse elevados e prejudiciais à saúde. Não há, por exemplo, aumento do absenteísmo por afastamentos por recomendações médicas (através de atestados médicos) e tampouco ausência dos profissionais por razões que podem ser contornadas.
7 - Desafio lançado, competição no ar. Isso não justifica a formação de grupos que se isolam como se enfrentassem um verdadeiro campo minado. Caso isso ocorra, é o momento da liderança identificar rapidamente o motivo que estimulou esse tipo de comportamento e neutralizá-lo, para que o mesmo não cause problemas mais sérios tanto à equipe quanto à organização.
8 - Durante a fase em que a competição faz-se mais presente, os profissionais podem aproveitar o momento para desenvolver não apenas competências técnicas como também comportamentais. Para essas últimas, podemos destacar como exemplo: perda da inibição; habilidade em lidar com o novo; respeito à diversidades; comunicação interpessoal; assertividade, entre outras.
9 - Se durante o processo ocorrer alguma falha que leve os profissionais ao retrabalho, a prioridade está em identificar o ponto fraco. Não há tempo e tampouco espaço para jogar a culpa em algum "bode expiratório" para salvar a "pele" dos demais.
10 - Uma vez superado o desafio lançado para a equipe, a conquista é compartilhada por todos e não considerada como um trampolim para "A" ou "B" galgar novas posições dentro da organização.

O gestor tem um papel decisivo quando se trata de competições dentro da organização. A forma como o líder administra essa questão, pode despertar uma rivalidade ou um clima saudável entre os “concorrentes”. O mais indicado é que, ao final, todos fiquem satisfeitos e que a equipe seja reconhecida, independente do resultado alcançado.

Criar situações de conflito ou passar por cima de determinados valores para se destacar dentro de uma competição, seja ela qual for, não é a melhor maneira de conquistar algo. Para que tudo ocorra de maneira adequada, é necessário que cada um dispute por meio de seus próprios méritos, e, principalmente, que aceite quando o resultado não for positivo.

Usar termos como: “Batemos a meta desse mês, no próximo vamos nos superar!” ou “Se tivemos esses resultados incríveis, mês que vem vai ser melhor ainda”, são o começo. Não se satisfaça com seu resultado inicial. Pergunte-se: Como posso melhorar?

São esses pensamentos que se formam quando criamos competições internas. Perguntas buscando superação em vendas e o melhor para a empresa.

Boa Sorte e bom trabalho!

Abraço,

Dani Nunes  

danielleanunes@gmail.com

Fonte:http://www.rh.com.br/Portal/Grupo_Equipe/Dicas/7649/10-indicadores-de-uma-competicao-saudavel-no-ambiente-de-trabalho.html

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