Nos dias de hoje
somos acostumados com competições. Durante toda a nossa vida, independente da
fase, sempre competimos com ou por algo.
Isso vai desde a época de escola, com
amizades, faculdade, e até dentro das famílias. Mas, quando crianças, mal
sabemos que a verdadeira competição acontece no mundo corporativo.
Tenho certeza que você conhece pelo menos uma pessoa que se sente desconfortável ao passar pelo estabelecimento concorrente. E esse pode ser um problema, porque grande parte dos empresários só se preocupa com esse tipo de competição, a competição externa – e esquece-se do que acontece dentro da sua própria empresa.
Conhece a
competição interna?
Confira abaixo, alguns indicadores que revelam se a competição no ambiente de trabalho é saudável e agrega valor tanto à sua empresa quanto aos colaboradores:
1 - No dia a
dia de uma equipe formada por profissionais competentes e experientes, a competição
é vista como uma oportunidade para o desenvolvimento tanto coletivo quanto
individual. As expressões "puxar o tapete" ou "é preciso levar
vantagem em tudo" inexistem e não ganham espaço em momento algum.
2 - Quando um
desafio é lançado para uma parte ou todos os membros da equipe, o primeiro
sentimento que surge no ar é o espírito de cooperação e não o de desconfiança.
O clima organizacional permanece saudável, mesmo que a entrega exija um esforço
extra de cada um.
3 - A geração
e apresentação de sugestões fluem das pessoas com naturalidade e com uma
velocidade mais rápida do que nos momentos considerados
"convencionais". Todos querem contribuir, somar, ajudar.
4 - O
compartilhamento do conhecimento entre os profissionais é outro reflexo de que
a competição é vista como algo benéfico para todos. As pessoas mostram
interesse e até tomam a iniciativa de contribuir com algum colega que esteja
com dificuldades para cumprir determinada atividade.
5 - Muitos
profissionais possuem boas ideias, mas nem sempre as apresentam com receio de
que o bônus fique com terceiros. Quando a competição é um elemento saudável em
uma equipe, esse medo inexiste porque todos têm a oportunidade de se
expressarem.
6 - A
competição torna-se saudável quando ela surge e os profissionais que nela se
envolvem não apresentam níveis de estresse elevados e prejudiciais à saúde. Não
há, por exemplo, aumento do absenteísmo por afastamentos por recomendações
médicas (através de atestados médicos) e tampouco ausência dos profissionais
por razões que podem ser contornadas.
7 - Desafio
lançado, competição no ar. Isso não justifica a formação de grupos que se
isolam como se enfrentassem um verdadeiro campo minado. Caso isso ocorra, é o
momento da liderança identificar rapidamente o motivo que estimulou esse tipo
de comportamento e neutralizá-lo, para que o mesmo não cause problemas mais
sérios tanto à equipe quanto à organização.
8 - Durante a
fase em que a competição faz-se mais presente, os profissionais podem
aproveitar o momento para desenvolver não apenas competências técnicas como
também comportamentais. Para essas últimas, podemos destacar como exemplo:
perda da inibição; habilidade em lidar com o novo; respeito à diversidades;
comunicação interpessoal; assertividade, entre outras.
9 - Se durante
o processo ocorrer alguma falha que leve os profissionais ao retrabalho, a
prioridade está em identificar o ponto fraco. Não há tempo e tampouco espaço
para jogar a culpa em algum "bode expiratório" para salvar a
"pele" dos demais.
10 - Uma vez
superado o desafio lançado para a equipe, a conquista é compartilhada por todos
e não considerada como um trampolim para "A" ou "B" galgar
novas posições dentro da organização.
O
gestor tem um papel decisivo quando se trata de competições dentro da
organização. A forma como o líder administra essa questão, pode despertar uma
rivalidade ou um clima saudável entre os “concorrentes”. O mais indicado é que,
ao final, todos fiquem satisfeitos e que a equipe seja reconhecida,
independente do resultado alcançado.
Criar
situações de conflito ou passar por cima de determinados valores para se
destacar dentro de uma competição, seja ela qual for, não é a melhor maneira de
conquistar algo. Para que tudo ocorra de maneira adequada, é necessário que
cada um dispute por meio de seus próprios méritos, e, principalmente, que
aceite quando o resultado não for positivo.
Usar termos como: “Batemos a meta desse mês, no próximo vamos nos superar!” ou “Se tivemos esses resultados incríveis, mês que vem vai ser melhor ainda”, são o começo. Não se satisfaça com seu resultado inicial. Pergunte-se: Como posso melhorar?
São esses pensamentos que se formam quando criamos competições internas. Perguntas buscando superação em vendas e o melhor para a empresa.
Boa Sorte e bom
trabalho!
Abraço,
Dani Nunes★
danielleanunes@gmail.com
Fonte:http://www.rh.com.br/Portal/Grupo_Equipe/Dicas/7649/10-indicadores-de-uma-competicao-saudavel-no-ambiente-de-trabalho.html
Nenhum comentário :
Postar um comentário